O Jardineiro Feliz

terça-feira, 9 de maio de 2006




Estávamos em uma daquelas conversas amenas, onde doces bobagens faziam a alegria da hora.
Ela mantinha aquele olhar sempre tão doce, distante até. Eu a encarava como sempre fazia, como sempre faço, e isso a incomodava ao mesmo tempo em que a dava prazer, me confessara algumas vezes isso.
Já tínhamos sido amantes. Hoje somos amigos íntimos e nossos lábios agora servem a outro tipo de prazer, o das pequenas confissões.
Me confessara o quanto me admirava e o pesar por coisas que não deram certo.
Me lamentei também por coisas passadas e disse que sempre a cultivei com o cuidado ao qual se cultiva uma flor.
Sorriu levemente e rebateu dizendo que o problema era que em meu jardim havia muitas flores carentes de cuidado.
Sorrimos e acabamos mudando de assunto.
Mas tenho que dizer aqui, que você se engana. Meu jardim é carente em espécies, poucos são os frutos que ali germinam, mas devo dizer que das raras flores que crescem você é a que deu os frutos mais doces e sabe o quanto sou leal aos meus amigos, não sabe?

1 comentários:

Anônimo disse...

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