Memorias Postumas

quarta-feira, 3 de maio de 2006

È interessante como certas memórias vem a nossa mente do nada assim, blim!!
O mais interessante é que as maiorias das pessoas se lembram de coisas legais que as edificam e as enchem de orgulho. Mas não no meu caso, pois sempre me vem a mente momentos embaraçosos que eu preferia esquecer.
E o mais interessante ainda é que isso não tem nada de interessante, a não ser pra um analista que queira fazer um estudo de caso comigo.
Mas continuando... Vez por outra me lembro e não com orgulho do dia em que fui encontrado dormindo no sofá de um amigo até ai tudo normal a não ser pelo cachorro que me acompanhava e pela noite que antecedeu o fato.
A noite em questão era de uma véspera de natal e como toda véspera de natal eu havia fugido da maioria dos parentes hipócritas que insistem em me desejar uma feliz droga de natal e fui me refugiar na casa desse amigo.
Sempre nos reunimos nessa época, não pra comemorar o natal, pois detestamos o natal, mas para dizer o quanto não gostamos do natal e para beber na falta de algo melhor pra fazer.
Claro, exageramos na bebida, e lá pelas tantas fui eu cambaleante pro banheiro provar a teoria do eterno retorno e devolver tudo aquilo que havia tomado.
Meu organismo não estava satisfeito em provar a superioridade dele sobre a minha mente então me fez ter uma dor de cabeça terrível, daquelas que faria Baco se tornar um ébrio.
Não sei porque, mas achei que se tomasse um banho ficaria melhor. Mas a lentidão do meu raciocino estava grande, só fui notar que não adiantava depois de uma hora debaixo do chuveiro.O banho mais longo de minha vida.
Com dificuldade me enxuguei, coloquei uma roupa e... bem depois só me lembro de acordar com um animal em cima de mim e pessoas ao redor olhando a derrocada de um homem e sentindo pena do animal logicamente, fiel como era mesmo eu não sendo seu dono, me fizera companhia pela noite fria e tortuosa.
Bem, como vaso ruim não quebra, passado isso eu já estou bem, mas o cachorro morreu faz uns dois anos atrás, (só pode ser atrás, morreu dois anos na frente é que não dá, eu odeio esses vícios de linguagem), mas é com orgulho que me lembro do... hã ... do... putz sério não consigo lembrar do nome (não é brincadeira) do cachorro, a verdade é que eu não ligava muito pra ele, mas agora ele faz parte do meu passado visto que não me deixam esquecer desse acontecimento.
Ele agora é um soldado desconhecido.

1 comentários:

Anônimo disse...

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