A festa de aniversario do Rodrigo

segunda-feira, 15 de maio de 2006




Sábado, 13 de maio.
Esta foi à data da citada festa ai em cima do título.
Como sempre começamos os preparativos atrasados, era por volta das 8 horas da noite e batíamos os dentes de frio na varanda do dono da festa tentando decidir se jogávamos truco ou armávamos a churrasqueira.
Depois de um debate acalorado entre o japonês e eu, optamos por jogar truco e passamos a tarefa de armar a churrasqueira pra o mane que não quisesse jogar.
Como quase todo mundo queria jogar e quem não queria jogar também não queria armar a bendita churrasqueira, tomamos a decisão mais inteligente e adulta possível; deixamos de lado, porque uma hora alguém iria se preocupar de verdade e armaria a dita cuja.
Dito e feito, depois de meia hora chafurdando na jogatina, avistamos como por passe de mágica, o brilho intenso e inconfundível da danada. Há! Como é bom ver os frutos de uma boa decisão em grupo germinando.
Mas algo muito sério viria a abalar nossa confiança e companheirismo, algo desastroso para qualquer festa patrocinada pela casa do Toninho, algo que nos fez largar de imediato as cartas! Eram quase nove horas e ninguém havia comprado as bebidas, nenhuma sequer.
Nãaaaaaaaaaaao! Como puderam fazer isso, nós nos perguntamos. Como?
Enquanto olhares de culpa se cruzavam, o Toninho no alto de sua experiência em transformar qualquer festinha de criança em refinarias de álcool, logo organizou uma expedição rumo ao mercado mais próximo.
Quatro valorosos homens foram escolhidos com base em suas especialidades etílicas para a tal jornada.

Os Escolhidos

Toninho, líder da expedição, assumiu tal posto por ter percebido a falta das bebidas e por seu profundo conhecimento em tudo que tenha mais 20% de álcool.
Eu, segundo homem em comando, assumi o posto por ser um profundo conhecedor de vinhos, vodcas baratas e do poço ao qual entramos depois de tomar tudo isso junto.
Hamar, homem de apoio, assumi este cargo por se apoiar em tudo que vê que nem criança, também é grande conhecedor de bebidas baratas e era o cara que iria trazer as sacolas também.
Marconi, homem do dinheiro, assumiu tal posto por ser o cara que iria ajudar no rateio, porque afinal de contas isso não saiu barato.

A Jornada em busca das garrafas esquecidas

Uma rápida pincelada sobre a ida ao mercado.
Depois de enfrentarmos um frio ártico nos deparamos com um lugar com mais gente do que na china, e eu odeio mercado superlotado, porque sempre sou atropelado pelo carrinho de uma gorda ou acontece outra coisa desagradável como viria a acontecer...
Fomos objetivos, nos dirigimos a ala de bebidas, as pegamos e rumamos ao caixa.
Na fila pra pagar foi seduzido por um saco enorme de batatas fritas, e eu gosto de batatas fritas principalmente as que vêm em sacos enormes e melhor ainda quando vi o preço fiquei mais animado, pois era mais barato que o normal. Não pensei duas vezes, grudei no saco e esperei nossa vez. Chegando no caixa quis pagar as batatas separado das bebidas, saquei dois reais e esperei o troco. Esperei em vão, pois a tiazinha do caixa me disse que era 4,50 e não 1,50 como eu pensei que tinha visto (bem que eu achei muito barato, e aquelas mulas nem pra me avisarem!). Mas o pior não foi isso, o problema e que tivemos que ficar mofando na fila porque eu tinha cancelado o pedido (claro eu não tinha mais dinheiro, já tinha ajudando com as bebidas) e como no Brasil tudo é burocrático até mesmo ao ato de desistir de compra batatas, tivemos que esperar o chefe-tribal-geral-senhor-todo-poderoso-cancelador-de-batatas verificar e liberar o caixa de novo.
Resultado: ficaram fazendo piadinha com a minha cara.
Sempre me fodo em mercado lotado.

A festa em si

Depois de termos chegado com as bebidas, fomos aclamados como verdadeiros heróis(beleza, não foi pra tanto, mas deveríamos ter sido). O interessante foi que mais tarde um pessoal chegou com muito mais beberagem e então sim a coisa engrossou.
A noite seguia e o rock comia solto, fomos brindados com clássicos como Deep Purple e belas musicas atuais como as do Tribuzy. Na mesa de jogo a festa ia animada, até aquele ladrão do Hamar e o Ricardo entrarem na partida, tiram a mim e a meu parceiro do pário, á aquela altura já estávamos todos meio altos pra não dizer outra coisa, derramávamos bebidas na mesa até o ponto de as cartas ficarem todas molhadas, ao fundo um pessoal cantava alto as musicas do Helloween.
Resolvi dar uma passeada pelo ambiente, quando me avisaram pra não chegar perto do banheiro, haviam derramado toda a bile nojenta lá, como sempre. A novidade é que desta vez não tinha sido eu nem o Shrek ou Toninho.
Lá pelas tantas o cenário era tal que o japonês que chamamos carinhosamente de pinto pequeno, eu, o rafa e a Tatiane travamos um dialogo quente sobre teologia. Claro, todos que me conhecem sabe o que penso sobre o conceito deus, chapado a coisa esquenta mais.
Seguimos eu e a Tatiane malhando a bíblia enquanto o japonês tentava nos converter a não me lembro bem o quê. Cara! Somos os piores.
E em algum lugar alguém vomitava.
Mas em falar em piores, há certas coisas que não podem ser omitidas nesse relato sobre a festa. Algo que eu quero chamar de os “piores” da festa, segue abaixo as figuras.
Piores aqui é no sentido de terem ficado muito ruim mesmo.

OS Piores da Festa

Primeiro e por isso o pior de todos foi o Rafa, de longe o cara mais bêbado do local, abraçava todo mundo que aparecia, isso alias é comum nele quando bebe, acho que ele fica carente e sai abraçando quem vem pela frente. Sua namorada Cris (uma das garotas mais legais que conheço) tentava em vão conte-lo, detalhe ela ficou ruim também.
Momento marcante do Rafa: foi um dialogo que teve comigo:
Rafa - Cara você ta ruim!
Eu – É acho que sim, heim, mas você ta pior!!
Rafa – heita! Pode crer!

Segundo, gordinho meu parceiro no truco, ficou louco e vomitou no tanque todo.
Momento marcante do gordinho: Quando blefou em uma jogada achando que eu tinha uma mão boa quando na verdade e já tinha desistido do lance! Resultado: perdemos.

Terceiro e já vou avisando esse é foda: Mãe da Talita, que ficou esperando ela quase uma hora no lado de fora do carro, achando talvez que fossemos promover uma orgia ou sei lá o que. Detalhe que mais ou menos á uma e meia da manhã resolveu partir sem as filhas, sem ter certeza do que fazia, ou seja, foi a toa passar frio lá.
Momento marcante da mãe: seu aparecimento sem propósito.

Quarto, Eu que no outro dia, na hora em que fazia a prova da Furp, dormi ao efeito da noite insone.
Momento marcante: ser carinhosamente cuidado pela doce Diana, ela é foda!

Quinto, Toninho, que baleado dormiu feito criança no meio do mato em cima da casa dele.
Momento marcante do Toninho: dormir no meio do mato mesmo, porque isso é foda!

Quase chegaram lá, Sherk como sempre, Punk como sempre e Ozzy como sempre.

COCLUSÃO
Foi uma das melhores reuniões já promovida na casa do Jesus, fiquei contente de estar com esse pessoal de novo e como sempre, de poder rever minha querida Diana que estava sumida, da Ana que sempre me anima com suas conversas e acabo sempre acompanhando ela em casa no meio da madrugada, da Cris que sempre me acompanha nas musicas do Blind Guardian e Metallica, do Shrek que sempre faz alguma merda, como dormi por 2 horas no meio do mato (é shrek me disseram essa, seu trôpego) e de todo o resto como o gordinho vomitando na sacada e alguém pondo a mão, ierrk! E do japa que a sempre aparece por ultimo.
É isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

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