Hipócritas de Merda!

quarta-feira, 31 de maio de 2006


Cara! Eu estava pensando como a hipocrisia me enjoa. Essa palavra que até parece nome de doença, de fato por vezes me deixa doente, puto mesmo.
Se tem uma coisa que admiro nas crianças é sua inabilidade de ser hipócritas, sempre falam o que pensam só, infelizmente, quando crescem é que a maioria esmagadora delas perdem essa qualidade.
Parece que as maioria das pessoas “adultas” temem no fundo de seus corações medíocres a dita sinceridade a não ser que essa sinceridade seja conveniente pra elas como, por exemplo, ser sincero falando mal de alguém.
È foda! Quer uma dica de como perder a “amizade” tosca de alguém? Fácil, quando esta perguntar se gostou do ultra-mega-jogo-de-retardo novo que ele comprou vendendo a própria mãe, diga a verdade, tipo, “que merda de jogo, você é muito burro mesmo de ter gastado dinheiro com isso, vou rir por um século de você hahahahah!”. Pronto isso basta pra seu amigo se tornar o seu inimigo de infância.
Afinal de contas você ousou ter uma opinião diferente da dele e pior resolveu não omiti-la pra agrada-lo. Claro você poderia ter dito, “nossa cara que jogo foda” e segurar o riso, mas não você foi verdadeiro.
Se fudeu!
Tem aquela também protagonizada por uma amiga sua que tem uma amiga que é super-hiper-fodastica e chega em você e diz: “hei amigo, tenho uma amiga fodastica e tal e estive pensando se você não gostaria de ficar com ela”.
Então você ingenuamente diz: “pode ser vamos marcar alguma coisa”
Quando encontra a garota você descobre que ela deve ter sido o duble do Free Willy de tão gorda, se culpa por não ter lido nas entrelinhas, pois afinal de contas uma garota fodastica na fica dando sopa por ai assim. Mas beleza faz um passeio com ela, mas não esboça a intenção de beija-la e em outro dia quando sua amiga te perguntar porque não atacou a beldade você simplesmente diz a verdade: “Porque ela era maior que minha vontade de ficar, hahahah!!!
Pronto nas próximas semanas elas vão se juntar pra dizer pra todo mundo em sua lista de amigos do Orkut que você é o maior viado da Terra, simplesmente por que optou por ser sincero.
Outra dica. Quer se popular nesse mundo de aparências? Fácil, seja hipócrita, demagogo e falsão mesmo, ta certo que sua personalidade vai pro brejo, mas quem tem opinião própria é dicionário, você não precisa dessa merda, não é?
Mas como gosto de ser do contra deixo um grande “da
ne-sem” aos hipócritas.

"Nada envaidece mais do que ser chamado de pecador"

terça-feira, 30 de maio de 2006

Quanta verdade!
Essa é mais uma do Oscar Wilde, e mais uma vez o cara mandou bem.
Estive refletindo sobres essa questão e cheguei a conclusão de que isso é a mais pura verdade, não poderia ser diferente, ao menos funciona comigo.
Pra aqueles de raciocínio lento, vou explicar de forma que entendam ou não.
Por que ter orgulho de ser chamado ou de ser um pecador, não sabe que irá pro quintos do inferno assim? – alguns podem perguntar.
Primeiro, não, não sei que posso ir pro inferno, nem mesmo acredito em um inferno e foda-se todas as outras ameaças celestes, não dou a mínima.
Segundo, tendo essa atitude estou livre pra de fato viver a vida sem me ater a dogmas criados por algum louco da batina ou outra indumentária qualquer que se acha no direito de regular a minha vida sexual, mesmo porque esse é proibido de transar ou em alguns casos de dar mesmo.
Terceiro e o que me deixa mais orgulhoso, eu não sou um demagogo, nem hipócrita, nem mentiroso. Adoro assumir a culpa por meus erros, ao contrário dos carolas de plantão que se denominam pecadores, mas jogam a culpa em toda em cima do pobre diabo ou sei lá no que acreditam, se colocam em um pedestal, achando que são melhores que os outros por saberem meia dúzia de ladainhas.
Eu fico imaginando uma conversa entre deus e o rabudo, mais ou menos assim:

Deus – Ai chifrudo, eu duvido você desviar uma das minhas cabras, quero dizer ovelhas choronas de seu caminho de luz e blábláblá!!
Capeta – Belaza, eu aceito a aposta, ta ligado que jogar, beber e roubar no truco é comigo mesmo né?
Deus – Ta feito, então escolhe um desses ai de baixo, só não vale os ateus, porque esses não tão nem ai mesmo.
Belzebu – Falo! Eu vou tentar aquele ali!
Deus – Qual?
Lúcifer – Aquele ali, com a bíblia de baixo do braço entrando no bar pra encher a cara, e chegar manguaçado em casa nervosão. Vai ser mole!
Deus – Não, aquele não!
Satanás – Você ta roubando!! Por que não? Ele acredita em você, ele até reza.
Deus – Há! Esse viado já ta no jeito, só me fode mesmo, tem que ser um tipo aquele ali, que reza, dá esmola, ou melhor, dízimo, não bebe, não fode, resumindo não vive! Alias o nome dele é Jô.

Resumo da opera, Jô se fode, você acredita no que querem que você acredite, e pessoas como eu é que são pecadoras idiotas.
Beleza então!

ORKUT SEM LEI - Racismo tem divulgação disfarçada

quarta-feira, 24 de maio de 2006

O controle de comunidades assumidamente racistas no Orkut vem ocorrendo com um certo sucesso. Diante da vigilância dos negros, ou mesmo da Justiça, elas são obrigadas a sobreviver com perfis falsos e duram poucos dias ou semanas. Mas o racismo prossegue a todo vapor no sítio com 6 milhões de brasileiros: ele aparece nas comunidades contra “manos” e disfarçado de brincadeira em comunidades que em tese não propagam a discriminação. Em muitos casos, o preconceito tem nome e sobrenome.

A carioca Alessandra Salles participa de uma discussão na comunidade Eu odeio a Preta Gil sobre “qual bicho ela parece”. “Saca só o nariz na foto da comunidade, agora olhe a boca dela... na hora eu lembrei de um gorila”, afirma. Vanessa Siqueira também participa e compara a cantora a um “macaco”. A filha do Ministro da Cultura é comparada por 53 brancos, dois negros e quatro pessoas sem foto a inúmeros outros bichos, em comentários que reproduzem o rebaixamento histórico dos afrodescendentes à condição de animais.

Essa comunidade tem mais de 20.000 pessoas, quase o mesmo número da Anti-cotas Raciais. Um direito legítimo, o de ser contra as cotas. Mas que vira porta de entrada para avaliações como a do carioca Eduardo Chueri: “Na cultura negra balançar a bunda é legal. Se você é um negro preguiçoso, então é um cara maneiro e sangue bom. O dia que os negros começarem a pensar como japoneses, vão notar o como é fácil passar no vestibular.”

Eles odeiam “manos”

Mas os racistas utilizam como maior recurso a criação ou utilização de comunidades contra “manos”. Esse termo está ligado a jovens de periferia, em boa parte adeptos da cultura hip-hop, mas é utilizado pelos jovens de classe média em relação aos pobres e negros que, segundo eles, “invadem os shoppings”. Nas fotos de apresentação dessas dezenas de comunidades aparece sempre um jovem negro. Algumas delas, como Mate um mano/plante uma árvore, pregam explicitamente a violência.

Em Eu odeio as Minas Mano, o paulista Fernando Rabello avalia: "O mais engraçado das minamano é quando elas vão sair e usam aqueles cabelos cheios de creme. Ô racinha pra ter cabelo ruim!" Michael Pires, que declara ter 19 anos, escancara, na comunidade com mais de 30.000 pessoas: "Sou preconceituoso, sim. E quero que todos os manos vão se foder.”

Em uma mídia com 6 milhões de pessoas, o preconceito se espalha. Há comunidades com nomes como Manos estragam Sorocaba e Manos estragam Poços. Poços, no caso, é a mineira Poços de Caldas. Mas são os paulistas que estão à frente da discriminação no Orkut. Bauru, Rio Claro, São Carlos, Valinhos e Botucatu são outras cidades do interior paulista onde milhares de jovens declaram seu preconceito contra os “manos” e discutem “como acabar com eles”. A comunidade sorocabana tem quase 2.000 membros.

Há um desejo recorrente de ver “os manos fora dos shoppings”. Na verdade, mais do que isso. “Devíamos fazer que nem os nazistas”, diz na comunidade Eu odeio os manos de shopping o título de um tópico postado por P. R. C. Junior, de Marília (SP). Ele não tem o nome divulgado aqui por aparentemente ter menos de 18 anos. “Fiquei pensando em como essa raça miserável é um soco na cara da sociedade... aí me veio na cabeça que eles podem ser o que está atrasando o Brasil, assim como Hitler pensou que os judeus estavam acabando com a economia alemã...”

O jovem prossegue em sua avaliação: “Mas no caso de Hitler ele estava errado... no nosso caso é verdade! Pense bem: são eles que assaltam, traficam drogas, picham muros, destroem patrimônio público e quando são pegos pela polícia somos nós que temos que pagar a estadia dos vagabundos na prisão. Imaginem se pegassem toda essa raça e começarem a jogar na câmara de gás? Sei que estou sendo utópico, mas seria uma bela solução.” Nove outros internautas concordaram com Junior.

Influência do dono

Os moderadores influenciam diretamente o andamento das comunidades. A começar da escolha das fotos. Uma das descrições é repetida em vários fóruns. “Se você é que nem eu e quer exterminar essa raça entre na comunidade e discuta sobre esse lixo que são os manos”, escreve o dono da comunidade Eu odeio manos. O dono do fórum BS- Black Service (em referência à expressão racista “serviço de preto”) é o mesmo de Mate um mano/plante uma árvore.

Em Eu odeio o Alexandre Pires, o moderador avisa que ali não há espaço para racismo mas mesmo assim há várias tentativas nesse sentido – como um tópico na quinta-feira, onde o cantor, a exemplo de Preta Gil, é também comparado a um macaco.

Foi por ter supostamente chamado de “macaco” o jogador Grafite, do São Paulo, que o argentino DeSabato foi preso este ano após jogo no Morumbi. Em junho, o promotor Christiano Jorge Santos, denunciou em São Paulo Leonardo Viana da Silva, de 20 anos, por racismo praticado no Orkut. No seu caso, o perfil dizia: “Odeio preto”. Segundo Santos, Silva confirmou ser racista no depoimento à promotoria. O crime praticado através de meio de comunicação prevê pena de reclusão de 2 a 5 anos, mais multa. Como ele fez quatro depoimentos racistas no Orkut, foi denunciado cinco vezes.

Segundo o Ministério Público, qualquer internauta pode ser punido.

Alceu Luís Castilho, Jéssika Torrezan e Lígia Ligabue

Lista de comunidades:

Eu odeio as "Minas Mano" - 31.323 membros – (Nº da comunidade 267420)

P.q.Pariu,eu odeio a Preta Gil - 20.167 membros – (Nº 79266)

Anti-cotas raciais - 18.031 membros – (Nº 40260)

Eu odeio mina q paga de mano - 6.556 membros – (Nº 1379753)

Eu não comeria a Preta Gil - 5.580 membros (Nº 92727)

Eu odeio os manos de shopping! - 3.532 membros – (Nº 774201)

Eu odeio mano & maloqueiro - 1.991 membros – (Nº1321197)

Manos Estragam Sorocaba! 1.836 membros – (Nº 902121)

Já arranjei briga com mano - 951 membros – (Nº 1326410)

Os Manos estragam Poços! - 930 membros – (Nº 1444511)

Eu odeio os manos de Bauru - 598 membros – (Nº 705014)

Eu odeio mano!! 565 membros – (Nº 665182)

Nós odiamos manos! - 553 membros – (Nº 879665)

Odiamos Os Manos De São Carlos - 484 membros – (Nº 1689532)

Mate um mano/plante uma árvore - 454 membros – (Nº 2866537)

Manos da Catedral... Sucks! (Botucatu) - 443 membros – (Nº 431265)

Odeio os manos do shops de Rc (Rio Claro) - 359 membros – (Nº 945736)

Eu odeio "Manos" - 325 membros – (Nº 866303)

Odeio os manos de Rolândia - 200 membros – (Nº

Odeio mano - 369 membros – (Nº 233749)

Eu odeio “Mano Fucker” - 279 membros – (Nº 701800)

Eu odeio mano - 240 membros – (Nº 1142216)

Seja um humano, não um mano - 217 membros – (Nº 4217930)

Os manos tomaram conta de TB (Telêmaco Borba) – 152 membros – (Nº 3273580)

Odeio os manos de Valinhos - 125 membros – (Nº 1854510)

BS – Black Service - 69 membros – (Nº 2421397)

Eu odeio os manos de Marília - 48 membros – (Nº 1980847)

Odeio os manos de Arapongas - 46 membros – (Nº 3602584)

Em meu pais o racismo não existe qualquer semelhança com a realidade é pura imaginação.

Conteudo retirado desse site

http://www.reportersocial.com.br/noticias.asp?id=967&ed=negros

O Absurdo humano

sexta-feira, 19 de maio de 2006




Sério! O que vou contar até parece piada, mas um amigo meu jura que teve o dialogo que vou relatar abaixo com um colega de serviço.
Bem os dois estavam dando um trampo numa boa quando o colega desse meu amigo; vamos chamá-lo de Loyde, parou com um olhar interrogativo no semblante e questionou:

Loyde – Hei, Toninho, pra você qual é o país que mais te dá nojo no mundo?
Toninho – Humm, Brasil.
Loyde – Não pó, eu to falando sério?
Toninho – É sério pô, ou vai dizer que você acha mesmo que isso aqui é um paraíso?

Loyde um tanto quanto incrédulo com a resposta encheu o peito e soltou:

- Pra mim não, o povo mais nojento desse mundo são os alemães.
- Por que? – Intrigado meu amigo Toninho perguntou
- Há! Tipo, eles são todos metidões, frios e maus.
- Como assim, quem te disse isso, você conhece algum alemão?
- Não, mas você nunca viu nos filmes? Eles são sempre os caras maus, tipo, matam todo mundo.

Diante de tanta besteira e ingenuidade restou pra meu amigo se rachar de tanto rir e tentar enfiar na cabeça de Loyde que nem tudo que passa na tv é real, pode?
Eu fico imaginado esse cara escrevendo pro Papai Noel no final do ano.
“Querido Papai Noel eu fui um bom garoto, não me meti com nenhum alemão”.
Ou na noite que antecede a Páscoa ele indo dormi mais cedo rezando pro coelho passar primeiro no Brasil, pois se passar na Alemanha antes os caras podem querer seqüestra-lo e ele vai ficar sem ovo.
Imaginem no noticiário:
“Aqui é das forças malignas alemãs, o coelho da páscoa esta em nossa posse se o quiserem vivo entreguem suas bundas pra nós”.

Para!!!

VEJA: Conto de Fadas

quarta-feira, 17 de maio de 2006


muito se vem falando das mazelas desse país, dos mandos e desmandos de nossos governantes, do descaso com que cidadãos de menor renda são tratados, de partido A e de partido B.
Não há como negar que muita sujeira rola por debaixo dos tapetes de Brasília e que o papel da imprensa não é outra se não revelar as mesmas aos olhos dos contribuintes.
Eles (a imprensa) são os vigilantes que vigiam as autoridades legais. Mas uma pergunta fica, quem vigia os vigilantes?
Essa pergunta a primeira vista pode parecer descabida, pois por que órgãos da mídia deveriam ser vigiados uma vez que são, assim reza sua cartilha, meios imparciais de informação?
Justamente por isso. Pois muitos jornalistas fazem de suas canetas armas ideológicas que levam em sua ponta bandeiras onde no lugar haveria de ter informação, destorcem palavras e mascaram verdades, ou seja, agem com parcialidade.
Campeã nesse quesito devo citar a revista VEJA, em que nos últimos tempos estampa em suas capas, de cunho pejorativo, manchetes onde suspeitas são dadas como verdades, em que entrevistados são ouvidos acusando e onde os acusados não tem espaço para se defenderem, nunca são ouvidos. Casos recentes como o do ex Ministro José Dirceu e atualmente os de suspeita de contas nos exterior do nosso presidente, provam que o que a revista faz em suas linhas é proteger um sistema elitista da direita, atacando tudo que não corresponde com seus ideais de poder, incendiando onde só havia fumaça, tudo isso de forma parcial, pois um só lado da moeda é ouvido.
A verdade por essa revista não é descoberta e sim imposta, inventada.
Será que é só nossos governantes que têm que responder por crimes de responsabilidade? Não é o ato de publicar inverdades com alcunha jornalística um ato de responsabilidade passível a alguma punição? Ou a ética na mídia é maleável, a gosto do freguês.
Para quem acha que o que escrevo aqui não passa de pura paranóia ou ma defesa descabida do atual governo deixo abaixo uma carta do embaixador da Venezuela no Brasil, Julio García Montoea dirigida a revista VEJA.




Senhor Civita,
Permita-me iniciar esta carta com o reconhecimento à tenacidade com que seus colunistas se dedicam à tarefa de impor a verdade da mídia. Nisto, tenho certeza, seriam a inveja do mesmo Joseph Goebbels. Não obstante, permita-me também lhe aconselhar que diminua o esforço para o bem da saúde mental de seus escreventes, uma vez que o mundo que lê VEJA está convencido de sua ária pureza jornalística, de que vocês, dentro do mais tradicional esquema de jornalismo conservador –tanto na técnica como no conteúdo- se sentem donos da verdade. Já sabemos, senhor Civita, que dentro de VEJA transita o dogma e a fortaleza própria do invulnerável, que qualquer coisa que esteja fora de sua linha ou do seu âmbito ideológico é errada, que vocês estão convencidos -e são capazes de morrer por isso- de que nada diferente do que escrevem pode existir fora de suas linhas.
É óbvio, senhor Civita, que VEJA é mais que uma simples revista. VEJA é um templo sem sacerdotes, ali só há deuses, pois somente os deuses geram verdades inquestionáveis. Esta condição divina é notória, por exemplo, nas fotografias que acompanham as colunas. Veja o senhor, repare bem, na postura esnobe de Tales Alvarenga, ou no olhar onipotente de Diogo Mainardi. ¡Coitado de quem entrar no âmbito de sua ira! ¡Será condenado para sempre ao inferno!
Ou não é verdade que somente eles conhecem aquilo que adoece o mundo e são capazes de condená-lo?
É, senhor Civita, também sabemos. Sabemos que a VEJA condena sem julgar, porque a verdade da mídia não requer trâmites desta índole, nem está aí para isso, não é? Digo, para julgar, porque o jornalismo –segundo ensina a filosofia da comunicação e todos os códigos da ética- não está projetado para ser juiz, senão para se dedicar à tarefa de mostrar os diversos ângulos da realidade que é apresentada ao mundo e deixar que sejam outros os que julguem.
Mesmo assim, devo confessar-lhe que também não acredito muito nisto e que estou mais próximo de admirar um jornalismo menos frio e objetivo, a um jornalismo que não transforme os fatos humanos em simples coisas de tipografia, tinta e papel. Devo confessar-lhe que, igualmente a no meu país, prefiro um jornalismo mais combativo, distante dessa ficção que denominam “objetividade jornalística” e próximo àquela pro atividade ética que já indicava John Dos Passos na sua novela Paralelo 42 –que acredito que o senhor tenha lido alguma vez-: “o anelo de todo jornalista era desentranhar o significado exato de toda mudança operada na realidade”.
Vê, senhor Civita, Dos Passos escreve “o significado exato”, nós nos perguntamos de imediato de que se trata isso? E ficaríamos órfãos de entendimento a respeito se não tivéssemos a capacidade de relacioná-lo com essa maravilhosa palavra que é “desentranhar”, que significa, dentre outras cosas, averiguar, penetrar o mais difícil e escondido de uma matéria.
Cobra uma melhor e mais digna dimensão profissional e ética com isto a tarefa jornalística, não é assim, senhor Civita? Veja, o jornalista é uma pessoa que se submerge na realidade dos fatos, esquadrinha as suas entranhas, examina os detalhes, se desliza com sigilo entre as aristas, observa atento seus diversos ângulos e os traz todos até a superfície, para dar a oportunidade de que qualquer um que passe perto de suas bordas possa senti-las e armá-las como uma realidade mais ou menos objetiva, mas principalmente humana.
E eis aqui um dos significados da palavra “desentranhar” de que mais gosto, aquele que a apresenta como um ato voluntário de desapropriação. Nada mais humano do que desapropriar-se de tudo que se tem e se conhece para entregar ao outro com a vontade ética, social e humana que possa ajudá-lo a compreender.
Lástima, senhor Civita, mas não vejo isto no olhar dos seus colunistas, pelo menos nesse que mostram as fotografias que acompanham suas colunas.
O que é bem certo é que VEJA também não crê nem pratica o contra-sentido da objetividade jornalística. O terrível é que também não responde a isto com sentido ético, porque para VEJA o mundo adoece de um mal universal: tudo o que é sensivelmente humano fede.
É por isso que entendemos esse afã por listar nomes que, repito, desde sua ária pureza jornalística, são indesejáveis, imprescindíveis, tolos, tiranos e vagabundos que devem ser exterminados para o bem do mundo que VEJA representa, um mundo uníssono, que avança na direção de um cenário globalizado de conseqüências únicas, perfeitas e sem objeção, onde uma nova religião começa a concretizar-se com rezas e acordos de compra e venda. É por isso que para vocês nosso presidente Hugo Chávez leva uma lista longa de qualificativos indesejáveis, como tirano, ditador, assassino, populista, palhaço, louco, etc, e Bush, George W. Bush, o mesmo da guerra no Iraque, é apenas um homem preocupado pela harmonia e a paz do mundo.
Pois bem, senhor Civita, nesta nova carta que agora lhe envio –e que sei que não será publicada na VEJA-, além de expressar-lhe os sentimentos acima descritos quero também aproveitar para fechar com duas coisas importantes.
A primeira é a formulação de uma queixa oficial contra sua empregada Daniela Pinheiro, quem entre a grande quantidade de mentiras que escreve no seu artigo “Com dinheiro do povo”, edição N° 1941 de 01 de fevereiro de 2006, assegura que “o embaixador da Venezuela admitiu na semana passada que é possível que Chávez assista ao desfile da Marquês de Sapucaí”, quando na realidade o que foi dito foi que era pouco provável que o presidente assistisse –mas é claro, tudo vale quando se trata de jornalistas que nã0 se apegam à objetividade, mas sim à interpretação jornalística pouco desapropriada de interesses… serão econômicos ou ideológicos? -pode o senhor sanar esta dúvida, senhor Civita?
A segunda é uma simples recomendação, e a inicio com uma pergunta: ouviu o senhor alguma vez Alfredo Brece Echenique quando se refere à posição humana do homem diante da vida e da realidade? Repare, ele disse a respeito, que “na vida, a única objetividade possível é a subjetividade bem intencionada”. Nós cremos o mesmo do jornalismo, cremos que este é o sentido exato que deve praticar-se nesta profissão frente a esse contra-sentido da objetividade a secas. Por quê? Simples. Porque o jornalismo não é um templo de deuses, mas uma praça de vizinhança.
Julio García Montoea, Embaixador da Venezuela no Brasil.
Fonte: CMI Brasil
Essa carta foi retirada do site de Marcelo Branco que cita como fonte o CMI Brasil, que significa Centro de Mídia Independente, grupo organizado que luta pela imparcialidade na imprensa mostrando o que de fato acontece pelo mundo com a lente de pessoas comuns. Para saber mais sugiro que siga o link e descubra como de fato age nossa imprensa.
Para saber melhor como a revista Veja trata das “verdades” que transitam por suas paginas sigam por aqui Revista Nova Era.

São Paulo: Cidade Sitiada



Não é novidade pra ninguém os acontecimentos neste ultimo final de semana em que criminosos, exibindo uma organização muito melhor do que a lei de direito, fizeram de uma cidade inteira reféns de sua força.
Não é novidade pra ninguém que isso um dia viria acontecer uma vez que em meu país os criminosos têm mais direito que cidadãos livres.
Envergonho-me a cada vez em que ligo a tv e vejo que minha cidade é destaque nos maiores jornais do mundo que com manchetes colossais mostram os números de uma tragédia anunciada, mas ao quais poucos dão ouvidos.
Envergonho-me quando vejo, sem poder erguer a voz, que policias têm suas mãos atadas por pessoas que se dizem defensores dos direitos humanos, mas que na verdade só fazem defender os direitos de seres desumanos que nada querem alem de dinheiro e poder a custa de qualquer sangue, seja ele de quem for.
Envergonho-me de constatar que em meu país a justiça é somente uma palavra decorativa usada por demagogos em busca de votos e quinze minutos de fama.
Pergunto a você leitor, onde esta a justiça, quando criminosos acusados de crimes hediondos saem da cadeia em o que eles chamam de indultos legais, como se a cadeia fosse um hotel pago por nós? Onde esta a justiça quando percebemos que esses mesmos criminosos levam uma vida mais confortável que as de muitos cidadãos de bem, exigindo isso e aquilo como se devêssemos algo a eles?
Pergunto-me quem será capaz de enxugar as lágrimas das mães que tiveram seus filhos mortos não só por facínoras, mas por todo um criadouro de corruptos que se tornou nosso congresso? Quem enxugara as minhas lagrimas porque faço das lagrimas dessas mães as minhas também?
Revolto-me ao ver a dança dos engravatados que de emissora em emissora se revezam demonstrando cada qual uma solução infalível para tudo que vivemos atualmente, como se a violência fosse uma novidade para o brasileiro como um todo.
Revolto-me ao constatar que temos um estado governado por um frouxo, que diz que tudo esta sob controle enquanto policiais são mortos e ônibus são queimados.
Isso tudo parece surreal demais pra você? Não se iluda e nem se espante se um dia seu telefone tocar e um tal de Marcolino se apresentar dizendo que esta ligando da cadeia pedindo um apoio para seu candidato no congresso.

A festa de aniversario do Rodrigo

segunda-feira, 15 de maio de 2006




Sábado, 13 de maio.
Esta foi à data da citada festa ai em cima do título.
Como sempre começamos os preparativos atrasados, era por volta das 8 horas da noite e batíamos os dentes de frio na varanda do dono da festa tentando decidir se jogávamos truco ou armávamos a churrasqueira.
Depois de um debate acalorado entre o japonês e eu, optamos por jogar truco e passamos a tarefa de armar a churrasqueira pra o mane que não quisesse jogar.
Como quase todo mundo queria jogar e quem não queria jogar também não queria armar a bendita churrasqueira, tomamos a decisão mais inteligente e adulta possível; deixamos de lado, porque uma hora alguém iria se preocupar de verdade e armaria a dita cuja.
Dito e feito, depois de meia hora chafurdando na jogatina, avistamos como por passe de mágica, o brilho intenso e inconfundível da danada. Há! Como é bom ver os frutos de uma boa decisão em grupo germinando.
Mas algo muito sério viria a abalar nossa confiança e companheirismo, algo desastroso para qualquer festa patrocinada pela casa do Toninho, algo que nos fez largar de imediato as cartas! Eram quase nove horas e ninguém havia comprado as bebidas, nenhuma sequer.
Nãaaaaaaaaaaao! Como puderam fazer isso, nós nos perguntamos. Como?
Enquanto olhares de culpa se cruzavam, o Toninho no alto de sua experiência em transformar qualquer festinha de criança em refinarias de álcool, logo organizou uma expedição rumo ao mercado mais próximo.
Quatro valorosos homens foram escolhidos com base em suas especialidades etílicas para a tal jornada.

Os Escolhidos

Toninho, líder da expedição, assumiu tal posto por ter percebido a falta das bebidas e por seu profundo conhecimento em tudo que tenha mais 20% de álcool.
Eu, segundo homem em comando, assumi o posto por ser um profundo conhecedor de vinhos, vodcas baratas e do poço ao qual entramos depois de tomar tudo isso junto.
Hamar, homem de apoio, assumi este cargo por se apoiar em tudo que vê que nem criança, também é grande conhecedor de bebidas baratas e era o cara que iria trazer as sacolas também.
Marconi, homem do dinheiro, assumiu tal posto por ser o cara que iria ajudar no rateio, porque afinal de contas isso não saiu barato.

A Jornada em busca das garrafas esquecidas

Uma rápida pincelada sobre a ida ao mercado.
Depois de enfrentarmos um frio ártico nos deparamos com um lugar com mais gente do que na china, e eu odeio mercado superlotado, porque sempre sou atropelado pelo carrinho de uma gorda ou acontece outra coisa desagradável como viria a acontecer...
Fomos objetivos, nos dirigimos a ala de bebidas, as pegamos e rumamos ao caixa.
Na fila pra pagar foi seduzido por um saco enorme de batatas fritas, e eu gosto de batatas fritas principalmente as que vêm em sacos enormes e melhor ainda quando vi o preço fiquei mais animado, pois era mais barato que o normal. Não pensei duas vezes, grudei no saco e esperei nossa vez. Chegando no caixa quis pagar as batatas separado das bebidas, saquei dois reais e esperei o troco. Esperei em vão, pois a tiazinha do caixa me disse que era 4,50 e não 1,50 como eu pensei que tinha visto (bem que eu achei muito barato, e aquelas mulas nem pra me avisarem!). Mas o pior não foi isso, o problema e que tivemos que ficar mofando na fila porque eu tinha cancelado o pedido (claro eu não tinha mais dinheiro, já tinha ajudando com as bebidas) e como no Brasil tudo é burocrático até mesmo ao ato de desistir de compra batatas, tivemos que esperar o chefe-tribal-geral-senhor-todo-poderoso-cancelador-de-batatas verificar e liberar o caixa de novo.
Resultado: ficaram fazendo piadinha com a minha cara.
Sempre me fodo em mercado lotado.

A festa em si

Depois de termos chegado com as bebidas, fomos aclamados como verdadeiros heróis(beleza, não foi pra tanto, mas deveríamos ter sido). O interessante foi que mais tarde um pessoal chegou com muito mais beberagem e então sim a coisa engrossou.
A noite seguia e o rock comia solto, fomos brindados com clássicos como Deep Purple e belas musicas atuais como as do Tribuzy. Na mesa de jogo a festa ia animada, até aquele ladrão do Hamar e o Ricardo entrarem na partida, tiram a mim e a meu parceiro do pário, á aquela altura já estávamos todos meio altos pra não dizer outra coisa, derramávamos bebidas na mesa até o ponto de as cartas ficarem todas molhadas, ao fundo um pessoal cantava alto as musicas do Helloween.
Resolvi dar uma passeada pelo ambiente, quando me avisaram pra não chegar perto do banheiro, haviam derramado toda a bile nojenta lá, como sempre. A novidade é que desta vez não tinha sido eu nem o Shrek ou Toninho.
Lá pelas tantas o cenário era tal que o japonês que chamamos carinhosamente de pinto pequeno, eu, o rafa e a Tatiane travamos um dialogo quente sobre teologia. Claro, todos que me conhecem sabe o que penso sobre o conceito deus, chapado a coisa esquenta mais.
Seguimos eu e a Tatiane malhando a bíblia enquanto o japonês tentava nos converter a não me lembro bem o quê. Cara! Somos os piores.
E em algum lugar alguém vomitava.
Mas em falar em piores, há certas coisas que não podem ser omitidas nesse relato sobre a festa. Algo que eu quero chamar de os “piores” da festa, segue abaixo as figuras.
Piores aqui é no sentido de terem ficado muito ruim mesmo.

OS Piores da Festa

Primeiro e por isso o pior de todos foi o Rafa, de longe o cara mais bêbado do local, abraçava todo mundo que aparecia, isso alias é comum nele quando bebe, acho que ele fica carente e sai abraçando quem vem pela frente. Sua namorada Cris (uma das garotas mais legais que conheço) tentava em vão conte-lo, detalhe ela ficou ruim também.
Momento marcante do Rafa: foi um dialogo que teve comigo:
Rafa - Cara você ta ruim!
Eu – É acho que sim, heim, mas você ta pior!!
Rafa – heita! Pode crer!

Segundo, gordinho meu parceiro no truco, ficou louco e vomitou no tanque todo.
Momento marcante do gordinho: Quando blefou em uma jogada achando que eu tinha uma mão boa quando na verdade e já tinha desistido do lance! Resultado: perdemos.

Terceiro e já vou avisando esse é foda: Mãe da Talita, que ficou esperando ela quase uma hora no lado de fora do carro, achando talvez que fossemos promover uma orgia ou sei lá o que. Detalhe que mais ou menos á uma e meia da manhã resolveu partir sem as filhas, sem ter certeza do que fazia, ou seja, foi a toa passar frio lá.
Momento marcante da mãe: seu aparecimento sem propósito.

Quarto, Eu que no outro dia, na hora em que fazia a prova da Furp, dormi ao efeito da noite insone.
Momento marcante: ser carinhosamente cuidado pela doce Diana, ela é foda!

Quinto, Toninho, que baleado dormiu feito criança no meio do mato em cima da casa dele.
Momento marcante do Toninho: dormir no meio do mato mesmo, porque isso é foda!

Quase chegaram lá, Sherk como sempre, Punk como sempre e Ozzy como sempre.

COCLUSÃO
Foi uma das melhores reuniões já promovida na casa do Jesus, fiquei contente de estar com esse pessoal de novo e como sempre, de poder rever minha querida Diana que estava sumida, da Ana que sempre me anima com suas conversas e acabo sempre acompanhando ela em casa no meio da madrugada, da Cris que sempre me acompanha nas musicas do Blind Guardian e Metallica, do Shrek que sempre faz alguma merda, como dormi por 2 horas no meio do mato (é shrek me disseram essa, seu trôpego) e de todo o resto como o gordinho vomitando na sacada e alguém pondo a mão, ierrk! E do japa que a sempre aparece por ultimo.
É isso.

Votem nulo

sexta-feira, 12 de maio de 2006


Lei 4.737 de 15 de julho de 1965
Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.
O que são nulidades:
Art. 220. É nula a votação:
1. quando feita perante mesa não nomeada pelo juiz eleitoral, ou constituída com ofensa à letra da lei;

2. quando efetuada em folhas de votação falsas;

3. quando realizada em dia, hora, ou local diferentes do designado ou encerrada antes das 17 horas;

4. quando preterida formalidade essencial do sigilo dos sufrágios.

5. quando a seção eleitoral tiver ido localizada com infração do disposto nos §§ 4º e 5º do art. 135.(Incluído pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966).
Os artigos 221 e 222 também falam em anulação de votação, mas tratam de falsa identidade, obstrução da fiscalização e outros atos que comprometam a legalidade do sufrágio (votação). Nada de voto nulo, ainda.
O artigo 175 da mesma lei define o que é um voto nulo, mas algumas dessas definições caíram em desuso com o advento da urna eletrônica. Tem porém um parágrafo desse artigo que chama a atenção:
§ 3º Serão nulos, para todos os efeitos, os votos dados a candidatos inelegíveis ou não registrados. (Parágrafo renumerado pelo art. 39 da Lei 4.961, de 4 5.66)
No site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na seção de Perguntas Frequentes, a de nº16 responde à pergunta: 16. Se 50% dos votos forem brancos ou nulos, faz-se nova eleição?
A resposta do Tribunal é:
O Código Eleitoral prevê que se mais da metade dos votos for de votos nulos, será convocada nova eleição. (Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do País nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais, ou do Município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias).

Tenha noção do valor de seus atos faça como nosso amigo Danilo apoie o candidato nulo.
Anule seu voto pra não anularem sua vida.

Do site vote nulo, link ao lado.

O colorido da vida







Andando pelos recantos da grande rede é possível e bem provável encontrarmos todo tipo de gente, pensamentos, argumentos e o que mais desejar.
Não é diferente comigo. Aqui e acolá me esbarro com gente divertida, ranzinza, insípida, falando todo tipo de coisa.
A grande maioria é pra ser ignorado, mas vou fugir dessa regra motivado por um post em que vi em uma comunidade no Orkut, esse grande irmão.
O dono do mesmo dizia que se existe racismo no Brasil ele é o inverso do quê estamos acostumados, ou seja, eles vêm dos negros, classe ao qual me incluo e dava como argumento o fato de existir uma revista própria para os negros.
Não vou ficar aqui me lamentando por coisas do passado, nem mesmo porque alguém me chamou de neguinho ou coisa que o valha, são coisas sem importância.
Há muita coisa errada na questão sociedade e negros, como há bastante coisa errada na questão negros e sociedade, que são coisas diferentes como a quota pra negros da qual eu sou contra mas isso é coisa para outro post.
O importante aqui é que dizer que no Brasil não existe preconceito é um pouco demais e alem disso, dizer que publicar uma revista para negros sendo que não existe uma similar para brancos é no mínimo cegueira.
De fato não existe uma revista chamada Raça Branca, pois não se faz necessário. A maioria das revistas principalmente as de cunho feminino expõe em suas capas mulheres brancas e em seu interior fazem anúncios de produtos para mulheres brancas com modelos brancas.
Já imaginaram em quem uma jovem garota negra se espelha não tendo uma representante de sua cor e tipo nas mídias atuais? Ou as crianças que só vem apresentadoras infantis loiras?
Isso que eu digo não é nem um tipo de choradeira, nem preciso disso.Isso é uma simples constatação dos fatos, fatos esse simples de serem constatados.
As atrizes negras normalmente são relegadas papeis menores, raramente de destaque, alguns até pejorativos. Engraçado que quando um escravo tem o papel principal esse escravo é branco.
Não tenho nada contra brancos ou etnia qualquer (odeia a palavra raça, que tem raça é cachorro) sou sim é a favor da união e da mistura das mesmas, mas fechar os olhos para certas mazelas é omissão ou falta de informação.
Antes de criticarem uma revista como a “Raça” devemos entender o que a faz necessária, o porque de sua existência.
Claro existe muita coisa errada no tratamento entre nos, os próprios negros, mas creditar algo evidente em nossa sociedade somente a nos parece até piada.

Letras

Às vezes eu consigo ser bem chato, aquele cara do contra mesmo, mas certas pessoas pedem pra ser chamadas de idiotas e esse é um favor que faço com prazer.

Por que algumas pessoas na internet optam por escrever em um dialeto aborigene de difícil compreensão e acham que estão arrasando? Mais parecem um bando de altistas em uma competição de quanto mais besta melhor. Não faz sentido.

O argumento que sempre usam é de que se torna mais prático a conversação e etc... Não me entendam mal, eu sou totalmente a favor da praticidade, sou por natureza uma pessoa prática e acho que é uma vantagem que os homens levam sobres as mulheres, mulheres não são muito práticas, por isso nos fazem esperar por horas antes de saírem pra falar bom dia.
Nem mesmo sou um defensor ferrenho da “boa língua portuguesa” ela só dá lucro pro Pasquale (é assim que se escreve?).

Mas parem pra pensar, onde esta a praticidade em escrever “nauum” ao invés de não? Percebam que no forma “prática” foram usadas 5 letras onde na forma não pratica só precisamos de 3 mais o acento.

Vamos analisar a idiotice em um nível técnico.

Na frase “Seja lah o q deuxx quiser issu se resolve”

Percebam aqui que a merda da praticidade foi para o brejo. A frase começa com o verbo seja, até ai tudo bem, segue-se da palavra “lah” que quer dizer lá, e onde “lah” é mais pratico do que lá? Continuando, podemos ver o artigo “o” acompanhado o “q” que nesse caso apesar de ser esteticamente horrível e gramaticalmente errado serve ao propósito de ser prático, blz.
O próximo é deuxx, é serio apesar de ser ateu nem mesmo eu cometeria tamanho sacrilégio, onde o garrancho “deuxx” é mais pratico do que a palavra deus, novamente usamos mais palavras que o original.
Dando um salto e indo direto pra palavra “issu” constatamos que a praticidade deu lugar a pura ignorância, pois “issu” e isso usam o mesmo numero de letras.

Talvez eu esteja sendo chato de mais, pois eu mesmo por vezes uso esse sistema prático de escrita, mas só quando ele agiliza a minha vida, essa é a razão da praticidade, ou não?
Mas tem gente que inventou uma nova língua, a ponto de ficar dificílima seu entendimento.
E a palavra serve pra isso,pra nos entendermos, não é?

Obs: O exemplo acima é real, tirado de uma mensagem enviada a mim.

O Jardineiro Feliz

terça-feira, 9 de maio de 2006




Estávamos em uma daquelas conversas amenas, onde doces bobagens faziam a alegria da hora.
Ela mantinha aquele olhar sempre tão doce, distante até. Eu a encarava como sempre fazia, como sempre faço, e isso a incomodava ao mesmo tempo em que a dava prazer, me confessara algumas vezes isso.
Já tínhamos sido amantes. Hoje somos amigos íntimos e nossos lábios agora servem a outro tipo de prazer, o das pequenas confissões.
Me confessara o quanto me admirava e o pesar por coisas que não deram certo.
Me lamentei também por coisas passadas e disse que sempre a cultivei com o cuidado ao qual se cultiva uma flor.
Sorriu levemente e rebateu dizendo que o problema era que em meu jardim havia muitas flores carentes de cuidado.
Sorrimos e acabamos mudando de assunto.
Mas tenho que dizer aqui, que você se engana. Meu jardim é carente em espécies, poucos são os frutos que ali germinam, mas devo dizer que das raras flores que crescem você é a que deu os frutos mais doces e sabe o quanto sou leal aos meus amigos, não sabe?

FODA-SE

domingo, 7 de maio de 2006


Vamos dar um grando FODA-SE a "justiça" brasileira.
Vomos celebrar a hipocrisia dessa merda de país.
Hei, quando eu ficar rico vou matar um monte de gente que não gosto.
Rico não vai preso mesmo.

Minha Geração


Ok. Tudo bem eu confesso, eu sou um nerd.
Aprendi muito cedo a gostar de quadrinhos, tenho até mesmos meus personagens preferidos, adoro apetrechos eletrônicos, quando moleque enquanto os caras da minha rua se preocupavam com as rodas ultramegafudidas do carro do visinho eu colecionava revistas de informática, prefiro um livro a merda da malhação. Eu uso Linux
Claro, não sou aquele estereotipo nerd dos filmes de merda americano, na verdade a maioria não é, idiota é quem acredita nisso.
Mas a questão aqui é: Devo me envergonhar disso?
A resposta é claro que sim. Pois em um país onde as celebridades se medem pelo tamanho da bunda pensar é totalmente desnecessário.
Quem sou eu pra nadar contra a maré, quem é você?
Não sou herói, nem mesmo me inscrevi pro BBB, pois sim, aqueles é que são heróis como diz o Bial, afinal de contas conseguiram prender a atenção de milhares de pessoas, apresentado o que havia de pior em cada um. Eu nem mesmo consigo atrair meia dúzia mostrando o meu melhor apesar de não ser tão bom assim.
Alias meu melhor na verdade é o pior, sou o tipo de cara que não segue a tendência musical, ouço um monte de velharias e musica pesada e isso é um crime em um pais em que ser legal é rebolar ao som de um hit que daqui um mês ninguém mais se lembra, bem ao menos o Faustão gosta, claro ele gosta de tudo que aparece no programinha dele.
Como um nerd sem tribo o que sei eu? Com que direito eu tenho de criticar tudo ao meu redor, a tv a religião, as pessoas, a política, se o legal aqui é aceitar o que Sônia Abraão diz.
Esses sim são os reverendos de minha geração, os educadores mores. Mas eu nunca aprendo, pois sou um nerd sem essa habilidade.
Minha geração escolhe seus ídolos pela tv, aqueles a quem vão adorar até aparecer outro melhor no lugar, pois isso é pop, ser nerd com valores críticos não é nada pop.
Eu não penso.
A tv é que te ensina a pensar. Ela é quem diz o que você deve achar, vestir gostar, imitar, condenar, amar, copiar e outras coisas mais.
Eu raramente assisto a tv.
Eu nem mesmo sei o que devo ouvir.
O radio é quem diz o que devemos ouvir. Ele e os locutores, papas dessa mídia são quem dizem quais são os dez mais legais.
Eu raramente ouço ao radio.
Essa é minha geração e eu nem mesmo faço parte, sou paria nessa nova gênesis.
Minha geração já foi citada em gerações anteriores. Mas minha geração não ouviu e nem ouvirá. The Who é velho demais pra eles.

obs: A imagem acima foi retirada do site 100imagens

Eu na cozinha

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Receita de como não se fazer uma lasanha:

Primeiro retire a massa em estado crua da caixinha, isso não requer habilidades extras, tente decifrar na mesma a maneira de faze-la, isso requer entendimento da linguagem erudita e quase incompreensível dos cozinheiros e donas de casa, depois quando achar que compreendeu o que estava escrito na caixa leve todo esse entendimento para o forno, junto claro, com a massa da lasanha espere por muito tempo, algo como até o gás acabar ou sua paciência budista explodir.
Enquanto isso prepare o recheio. Se encha de amor e cuidados e leve o molho de tomate ao fogo. Cuidado! Compre o molho pronto, pois os gênios que vendem molho não pronto se esquecem que tem gente como eu que não sabe preparar o molho e não colocam como fazer na parte de traz da lata. No meu caso tive que adivinhar.
Quando achei que o recheio, ou seja, lá como chamam estava pronto, fui dar uma olhada na massa da lasanha. Estava crua, detalhe havia passado uns 30 minutos.
Depois de mais uns vinte minutos minha paciência budista já não era mais budista e meu gás já não estava mais tão cheio como antes. Pó, a massa da lasanha é feita de que, cimento, “adamantiun”? Não estava escrito na embalagem que eu precisava de um forno industrial pra assa-la.
Bem depois de mais uns dez minutos, revele sua inferioridade diante lasanha de ferro e com toda calma do mundo jogue tudo fora, pois comer uma coisa que leva uma era inteira pra assar deve te deixar com uma pedra no rim do tamanho de uma bola.
Peça desculpas ao microondas por despreza-lo e leve a comida da noite passada até ele.
Bom apetite.

A montanha e o cigarro

quinta-feira, 4 de maio de 2006


Existe um livro chamado NO LOGO da ativista política Naomi Klein que trata da forma com as Megacorporações dominam a mente dos seus consumidores com táticas desleais de produção e venda como usam nos jovens como fantoches em prol de suas rendas e etc...
O livro é extenso, pois o assunto também é, mas todo esse calhamaço me parece desnecessário quando damos uma voltinha pelas lojas da cidade, pois tudo pelo qual o livro reza parece bastante obvio é só prestarmos atenção.
Explico melhor. Estava eu enfrentando uma fila de km em um desses mini mercados só pra pagar uma bolacha de 0.99 centavos, alias essa é outra tática cretina de venda, porque não arredondam logo pra 1 real, só pra dar a falsa sensação de estarmos pagando mais barato mesmo quando não dão a droga do troco? Eu não sei quanto a vocês, mas eu me sinto enganado com isso.
Bem, eu estava aguardando pacientemente nessa fila quando olho para um canto do supermercado e reparo em um desses cartazes de cigarros no ponto mais alto em destaque.
Aquilo me chamou a atenção. A imagem mostrava uma montanha nevada com raios de sol banhando os arredores, no fundo uma outra montanha derramava mais neve colo a baixo e em foco no chão havia um desses óculos de proteção de alpinistas e apoiado nele um maço de cigarros HOLLYWOOD.
Que imagem linda!!!! Mas espera ai! Que tem haver a aquela imagem montanhosa como a porra do cigarro?
Que dizer que se eu fumar um maço daqueles por dia terei forças suficientes pra escalar o Everest? Ou será que a sugestão na propaganda é de que eu deveria, depois de passar anos de minha vida agindo como uma chaminé, congelar meu corpo até encontrarem a cura pro câncer, lá por volta do século mil?
Mas claro, eu poderia ter uma visão menos cínica da coisa decerto o que eles querem passar na verdade é que seu ficar levando a boca aquele símbolo fálico por alguns anos de minha vida eu vou estar sim é numa fria. Hum, talvez.
Obs: Itens a ser levado em uma viagem ao Himalaia, botas, casacos, cordas, mosquetões, mantimentos, passaporte e uma caixa de cigarros Hollywood. Não conquiste o mundo sem ele.

Memorias Postumas

quarta-feira, 3 de maio de 2006

È interessante como certas memórias vem a nossa mente do nada assim, blim!!
O mais interessante é que as maiorias das pessoas se lembram de coisas legais que as edificam e as enchem de orgulho. Mas não no meu caso, pois sempre me vem a mente momentos embaraçosos que eu preferia esquecer.
E o mais interessante ainda é que isso não tem nada de interessante, a não ser pra um analista que queira fazer um estudo de caso comigo.
Mas continuando... Vez por outra me lembro e não com orgulho do dia em que fui encontrado dormindo no sofá de um amigo até ai tudo normal a não ser pelo cachorro que me acompanhava e pela noite que antecedeu o fato.
A noite em questão era de uma véspera de natal e como toda véspera de natal eu havia fugido da maioria dos parentes hipócritas que insistem em me desejar uma feliz droga de natal e fui me refugiar na casa desse amigo.
Sempre nos reunimos nessa época, não pra comemorar o natal, pois detestamos o natal, mas para dizer o quanto não gostamos do natal e para beber na falta de algo melhor pra fazer.
Claro, exageramos na bebida, e lá pelas tantas fui eu cambaleante pro banheiro provar a teoria do eterno retorno e devolver tudo aquilo que havia tomado.
Meu organismo não estava satisfeito em provar a superioridade dele sobre a minha mente então me fez ter uma dor de cabeça terrível, daquelas que faria Baco se tornar um ébrio.
Não sei porque, mas achei que se tomasse um banho ficaria melhor. Mas a lentidão do meu raciocino estava grande, só fui notar que não adiantava depois de uma hora debaixo do chuveiro.O banho mais longo de minha vida.
Com dificuldade me enxuguei, coloquei uma roupa e... bem depois só me lembro de acordar com um animal em cima de mim e pessoas ao redor olhando a derrocada de um homem e sentindo pena do animal logicamente, fiel como era mesmo eu não sendo seu dono, me fizera companhia pela noite fria e tortuosa.
Bem, como vaso ruim não quebra, passado isso eu já estou bem, mas o cachorro morreu faz uns dois anos atrás, (só pode ser atrás, morreu dois anos na frente é que não dá, eu odeio esses vícios de linguagem), mas é com orgulho que me lembro do... hã ... do... putz sério não consigo lembrar do nome (não é brincadeira) do cachorro, a verdade é que eu não ligava muito pra ele, mas agora ele faz parte do meu passado visto que não me deixam esquecer desse acontecimento.
Ele agora é um soldado desconhecido.

Merda: 1 real o kg

Alguém ai já reparou como é cheio de falta de sentido esses comerciais de celulares tais como os da Tin.
È triste como eles nos tratam de idiotas sem ao menos pedirem desculpa no final. Primeiro mostram pessoas tendo momentos felizes no parque, um outro soltando pipa com o pimpolho e folhas caindo das arvores num clima de inverno europeu e no final a pergunta que fica. O que tem haver tudo isso com a bosta do celular, com o fato de eu ter que me matar de trabalhar ao invés de poder ficar pagando de bonitão no parque pra quem sabe poder por um pouco de crédito nele?
Ou será que não entendi a proposta dos caras de que se obter um poderei ter uma vida de comercial idiota de tv, onde nada faz sentido mas te deixa contente mesmo assim?

O interessante é que os gênios que bolam essas idéias são muito bem pagos pra isso, e no final ganham até premio de marketing e tal e mais no final ainda eles terão uma vida de comercial de tv sem sentido, bancado lógico, por aqueles que engoliram a merda que eles fizeram. Sinceramente eu fico fodido (no bom sentido) quando empresas nos vende seus produtos a custa das ilusões perdidas de muitos. Mas isso é o capitalismo.
-Cliente: Por favor, gostaria de levar um celular da tin.
-Vendedor: Claro, tem algum modelo em vista?
-Cliente: Há! Sim, quero aquele, com tela colorida apesar de eu ser daltônico, e que tire foto apesar de preferir usar minha digital, com internet apesar de nem ao menos saber conecta-lo, com plano de ligações grátis para os de mesmo modelo apesar de não conhecer ninguém que tenha um igual, que toque mp3 apesar de não fazer a menor idéia do que seja isso, com gpm para o caso de eu me perder em uma improvável visita ao deserto do Saara, e claro que deixe minha vida melhor do tipo que eu vejo nos comerciais.
-Vendedor: Pois não, mas sua vida nova só tem garantia de 1 ano, enquanto isso bons passeios ao parque.

Mas em se tratando de comercias cretinos de tv, não posso deixar de citar o maior de todos.
Aquele cuja idéia é transformar todo tipo de garotinha em ninfomaníacas sedentas por sexo e garotões onãnistas em verdadeiros machos reprodutores ao simples gole de um guaraná.
O verdadeiro elixir da juventude.
Se você é um nerd, cheio de espinhas e cujo maior prazer esta em brincar com as próprias mãos, não se desespere, beba guaraná Kuait e tenha uma vida de luxurias.
Eu que não bebo nenhum tipo de refrigerante penso nisso às vezes. Alias, talvez eu promova uma orgia aqui em casa, ingredientes: Música, amigos, mulheres e claro guaraná kuat.
Vou economizar uma grana com bebidas alcoólicas, mas em compensação o que vai ter de teste de paternidade não esta escrito.