Esse é bom !

sábado, 6 de outubro de 2007







Pontoclip.com ------- Videoclipes no seu blog

sexta-feira, 4 de maio de 2007

A democratização de mídia vem em bytes.



Se eu fosse comparar o jornalismo feito hoje em dia na tv certamente acharia no Mcdonald’s uma boa referência, pois não passam de fast-food jornalísticos, com seus pratos rápidos de reportagens semi prontas, falas rápidas, entrevistados sem direito a explanação de sua retórica e que no final é muito mal digerido pelo nosso sistema.

A impressão que me dá é que diferente da proposta inicial e primordial defendida pela classe jornalística séria que é a de levar informação, tudo que conseguem na verdade é anuviar um céu já não muito limpo, confundir e alienar no pior dos casos.

Eu pergunto onde nesse processo todo entra o cidadão? Esse formato caquético e unilateral ainda responde aos anseios de um Estado dito democrático?
E é isso que se espera que a mídia seja, mas honesta em sua proposta a ponto de fato ser democrática.

Parece que uma resposta a isso vem dá internet, onde ao meu ver a relação entre noticia, repórter e publico sé dá de uma forma mais justa uma vez que a noticia pode ser aceita, desmentida, reparada enfim democratizada.

Esse formato de democracia via internet se deve muito ao meu ver ao advento dos blogs que outrora nada mais era que simples diários eletrônicos, mas que de forma surpreendente assumiu o papel de vigilantes da noticia e que, mais importante, deixa espaço para o leitor fazer sua reflexão e discutir seja com apoio ou se contrapondo a idéia passada.
Essa é a questão chave uma vez que deixamos de ser agentes passivos e manipuláveis a nos tornemos agentes receptivos-ativos. Como via de regra tudo que criado na rede não conhece fronteira é interessante constatar que uma nota publicada no Blog seja lá do Mino Carta, Paulo Henrique Amorim ou do duvidoso Olavo de Carvalho podem e provavelmente serão, comentadas nas centenas de fóruns pela internet, sejam eles específicos aos assuntos tratados nos citados Blogs, seja ele no mais famoso deles o ORKUT.
Esse acontecimento de disseminação da noticia é enriquecedora e pode demonstrar que de certa forma que nossa sociedade pode (ao poucos) fugir da dominação das grandes centros de mídia que nos atrelam, saibam ou não, aos seus anunciantes, pois dessa forma a noticia passa por muitas cabeças, e assim sendo uma sentença diferente, pontos de vistas diferentes.

Para entendermos de fato o quão importante é a democratização da mídia (que a passos curtos acontece via rede, pois nem mesmo acredito na democratização da TV como se apresenta hoje) teríamos que entender de forma racional que a mídia como se dá hoje é o bastão que apóia o braço longo dos mais fortes e como tal é sua forma de controle para os mais críticos. Para o total entendimento dessa questão sugiro uma obra do lingüista Noam Chomsky e Edward S. Herman de nome “O Consenso fabricado”.

Sou otimista. Não vejo mais futuro pra tv como ela se apresenta hoje muito em culpa da relação que desenvolvemos com a internet, mas como tudo tem dois lados devo apontar que mesmo a democracia por mim citada como exemplo na disseminação e análise da noticia por essa rede, mesmo essa não é completa.
Não poderia ser principalmente no que concerne ao Brasil, pois um conjunto de fatores emperra o seu total desenvolvimento e o maior deles é o de cunho socioeconômico.
Segundo dados do CETIC que trabalha em conjunto com o IBGE 54,3% da população nunca usou um computador, apenas 19,2% dos domicílios brasileiros possuem computadores e 66,7% nunca usaram a internet (esses dados são de 2006).
Acredito que não precise ser um gênio pra creditar esses números a baixa renda de grande parte da população, difícil acesso as redes de informação que só chegam a periferia através de projetos muitas vezes custeados por ONGs.
Sendo assim é fácil percebemos que a informação não é pra todos ou pelo menos nem todos tem acesso a ela e a democratização se dá em nichos, não de forma generalizada como deveria ser.

O caminho é longo.

Terrorismo Jornalistico

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Estive ponderando sobre a mídia em nosso país, a qual todos sabemos carece de imparcialidade e por hora me indago qual o peso dela na vida de cada um de nos como nação.
Interessante analisarmos que o que acontece com os grandes meios de comunicação não é muito diferente do que hoje por modismo chamamos de terrorismo, onde suas bombas são plantadas por meio de manchetes se não mentirosas, por vezes escrita de forma a maquiar a verdade por de traz dela, mas com o mesmo efeito devastador.
Fica fácil citar um exemplo dado aos acontecimentos recentes nos aeroportos brasileiros, palavras como embarque, desembarque, check-in entre outras usadas nos jargão aéreo deram espaço às de cunho sensacionalistas tais como “apagão”, “crise”, “quebra de autoridade” entre outras.
Esse vocábulo sujo, hora assusta, hora passa despercebido, mas fica no imaginário de uma população refém da mídia o caos que eles querem fazer acreditar.
Me pergunto: Não existe crise dos transportes públicos em São Paulo?

Na linha de frente do terrorismo da palavra pregado pela grande mídia está, devo citar, os comentaristas políticos e sendo assim Jabor poderia ser facilmente confundido com o próprio Bin Laden salvo suas devidas proporções (Bin Laden luta pelo bem de uma nação, já o Jabor nem sei mesmo o que ele faz).
Com seu sofisma de zona sul ele adentra com horário nobre marcado nos lares das pessoas que segundo seu amigo de profissão são em sua maioria “Homers” dispara joguete de palavras que de verdade são carentes pintando o terror como ele não se apresenta.
A “crise” foi rapidamente remediada (não sanada de todo) pelo presidente, mas ao ver da “Base” de comunicação brasileira o que aconteceu foi uma inversão de valores, o presidente negociou com chantagistas, coisa inadmissível.
Parece que para direita desse pais (nem sei mesmo se direita ainda significa algo ou o que interessa mesmo são interesses de peixes maiores) sempre verá algo de podre em um reinado que não seja deles.

Me assusta mais ainda a idéia de que podemos ser o produto do que consumimos na mídia como defende vários teóricos como o professor Evandro Vieira Ouriques que em uma entrevista exibida na revista eletrônica NOVAE nos mostra o que nos transformamos com tudo isso.
Até quando seremos reféns da mídia?

(Entrevista como Evandro Vieira Ouriques na Novae http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=557)

Macacos me mordam!

domingo, 22 de abril de 2007

Antropologia na era da informação pra vocês que imaginavam saber tudo sobre o bicho homem.


DEMO

O partido DEM (ex-PFL) parece que faz jus aos trocadilhos sobre sua sigla e de forma a demonizar o imaginário das pessoas um de seus vereadores Wilson Leite Passos quer promulgar uma lei que mais parece uma sentença nazista dada à forma discriminatória faceta do projeto.
O projeto que tem o sugestivo nome de “Estímulos e proteção à boa geração e constituição e famílias sadias" reza que casais que forem aprovados em exames pré-nupciais que garantiriam a viabilidades desses terem filhos saudáveis e exames pré-natais que atestariam isso teriam gratuidades em todos os níveis de ensino, na aquisição de material didático e também preferência na matrícula. Por conseqüência, os pais de filhos saudáveis seriam beneficiados com redução de impostos.

O Futher Passos deve beber da mesma fonte que alimentou Adolf Hitler, pois tal lei que defende com tanto empenho nada mais é que uma forma de discriminação racista e de nenhuma forma apoiado em conceitos racionais sejam eles científicos, moral e muito menos éticos.
O que a lei diz em miúdos que se seu filho tiver qualquer problema que não o enquadre na qualificação de “normal” tais como problemas físicos e/ou mentais será discriminado, não terá vaga na escola garantida uma vez que a lei dá preferência para os outros tipos de alunos tidos como aptos. Voltaremos de fato a idade das trevas.
A luta, que não é minha luta, mas a luta de um vereador com tino fascista demonstra claramente que o pensamento de alguns de nossos representantes está embotado, ou pelo poder já que se acham nos direito de decidir que deve viver, casar ou sofrer, ou pela sensação de superioridade digna daqueles que de fato baixos a ponto de promover tal desumanidade.

Pirataria: UMA BANDEIRA SOCIAL

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Há dois dias atrás coloquei um filme em meu DVD pra assisti-lo.

Não importa o filme. Não vou falar sobre ele, nem a direção, fotografia ou outros aspectos do mesmo. Na verdade quero falar sobre uma cena que vinha antes mesmo do filme começar.

Era uma campanha vagabunda sobre pirataria.

Nela um cara dizia pro filho que tinha conseguido um filme antes mesmo dele ter saído no cinema e tal, orgulhoso de sua esperteza. Ao que o garoto responde dizendo que também era esperto, pois tinha tirado 10 em uma prova, mas que não tinha tido esforço algum uma vez que colou do amigo de classe.

Essa porcaria me irritou. Me irritou porque, os mais atentos perceberam, é uma alusão simplista à desonestidade, e esconde ao chamar todo mundo que compra um cd pirata de ladrão um problema muito mais amplo que a esperteza do malandro.

Vivemos em um país onde se paga como rico e se vive como um Macunaíma. É uma violência cobrar taxas exorbitantes por produtos que hoje em dia nem mais são luxos (falo de softwares para pc). Quantos daqui podem realmente pagar mais de 1000 reais por um Office, por exemplo? E quantos daqui o fizeram?

A pirataria é um problema sim, mas não para os cofres das corporações, mas um problema social que demonstra cada vez mais quão desigual é nossa sociedade onde surge tênue e singela a criação de castas sociais, pois toda a informação é voltada para os que podem mais criando se assim uma barreira entre os esclarecidos (aqueles que podem assinar um jornal, revista, comprar livros etc...) e os “ignorantes” (aqueles ao qual custa muito tirar mais de um terço do salário para obter um livro que seja).

Ouso dizer que não fosse a pirataria talvez vivêssemos na contramão da modernidade, nossa gente estaria totalmente fora da realidade que cerca o mundo Ocidental, enquanto lá fora estariam discutindo sobre o novo formato Blue-Ray, aqui discutiríamos sobre como conservar nossas fitas cassetes limpos.

Se a pirataria é um câncer como alguns acreditam a política de Corporações com a Sony e taxas de importação aplicadas aqui são o que emperra a sua cura.

Eu fico triste e puto quando vejo o circo que armam em praça pública destruindo cds piratas numa demonstração de força federal. Fico puto porque esse espetáculo tem cobertura ampla das Mídias (Globo, SBT, Record) que mostram o quanto é ruim ajudar a pirataria, mas nunca mostram a causa do mal que combatem, em um claro interesse de proteger os interesses não do povo, claro, mas das instituições que pagam seus cafezinhos.

A pirataria é uma bandeira com hastes firmemente enterradas na questão da desigualdade social, mas isso eles não deixam que você veja, não deixam que você ouça e preferem que ninguém fale.

Não sou um criminoso, adoraria não ter que defender nenhuma pratica ilegal, mas também adoraria poder pagar um preço justo por aquilo que consumo.

De fato quem não gostaria de pagar 50, 60 reais em um cd de Playstation2 original e garantias ao invés dos 10, 15 em um pirata, mas com o sistema que alimentam pagará mais que o dobro disso e falo não é justo.

Não deixem que lhe chame de ladrão, é mais fácil pra eles.

Brasil com P

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Encontrei através de uma comunidade no Orkut esse video que mostra um Brasil com uma gráfia diferente, uma gráfia que não é ensinada nas escolas e maquiadas por números estastisticos na tv,na Vergonha Nacional vejam. Por aqui.


Comunidade onde foi encontrado o video
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=29566208

 
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