Terrorismo Jornalistico

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Estive ponderando sobre a mídia em nosso país, a qual todos sabemos carece de imparcialidade e por hora me indago qual o peso dela na vida de cada um de nos como nação.
Interessante analisarmos que o que acontece com os grandes meios de comunicação não é muito diferente do que hoje por modismo chamamos de terrorismo, onde suas bombas são plantadas por meio de manchetes se não mentirosas, por vezes escrita de forma a maquiar a verdade por de traz dela, mas com o mesmo efeito devastador.
Fica fácil citar um exemplo dado aos acontecimentos recentes nos aeroportos brasileiros, palavras como embarque, desembarque, check-in entre outras usadas nos jargão aéreo deram espaço às de cunho sensacionalistas tais como “apagão”, “crise”, “quebra de autoridade” entre outras.
Esse vocábulo sujo, hora assusta, hora passa despercebido, mas fica no imaginário de uma população refém da mídia o caos que eles querem fazer acreditar.
Me pergunto: Não existe crise dos transportes públicos em São Paulo?

Na linha de frente do terrorismo da palavra pregado pela grande mídia está, devo citar, os comentaristas políticos e sendo assim Jabor poderia ser facilmente confundido com o próprio Bin Laden salvo suas devidas proporções (Bin Laden luta pelo bem de uma nação, já o Jabor nem sei mesmo o que ele faz).
Com seu sofisma de zona sul ele adentra com horário nobre marcado nos lares das pessoas que segundo seu amigo de profissão são em sua maioria “Homers” dispara joguete de palavras que de verdade são carentes pintando o terror como ele não se apresenta.
A “crise” foi rapidamente remediada (não sanada de todo) pelo presidente, mas ao ver da “Base” de comunicação brasileira o que aconteceu foi uma inversão de valores, o presidente negociou com chantagistas, coisa inadmissível.
Parece que para direita desse pais (nem sei mesmo se direita ainda significa algo ou o que interessa mesmo são interesses de peixes maiores) sempre verá algo de podre em um reinado que não seja deles.

Me assusta mais ainda a idéia de que podemos ser o produto do que consumimos na mídia como defende vários teóricos como o professor Evandro Vieira Ouriques que em uma entrevista exibida na revista eletrônica NOVAE nos mostra o que nos transformamos com tudo isso.
Até quando seremos reféns da mídia?

(Entrevista como Evandro Vieira Ouriques na Novae http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=557)

1 comentários:

Anônimo disse...

Parabens Marcio p

por este seu blog cujo nome eh excelente! Qto ah possobilidade de sermos produto da midia isto hoje eh inconteste. A boa noticia eh que podemos fazer a higiene mental e re-instalarmo-nos como sujeitos da historia. Fico feliz por se util ao seu trabalho, conte comigo!

Carinhosa-mente, Evandro
evouriques@terra.com.br

 
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